Sobre

A BioBrot nasceu do interesse de Georg por uma alimentação mais saudável, longe dos alimentos industrializados, e em específico, por pão feito em casa. Alemão radicado no Brasil, Georg resgatou uma receita de pão de centeio de sua avó Käte. Com isso, vieram não apenas lembranças dos sabores da infância como também do processo artesanal em família.

O pão é feito pelo processo de fermentação longa/natural, que cultiva o fermento com ajuda da farinha de centeio e água, sem aditivos artificiais como fermento biológico ou químico, tão comuns nas padarias convencionais. O produção do pão é toda feita por Georg, em etapas que, no total, podem levar até 20 horas. A escolha dos ingredientes é cuidadosa para que pão leve apenas insumos naturais e de qualidade, sem conservantes.

Da receita original, batizada de “Centeio-Clássico”, logo seguiram a “Centeio-Girassol” e, depois, a “Centeio-Kümmel” (alcarávia, uma erva antiga). Outras receitas que se adaptam bem ao gosto brasileiro entraram no menu, como a “Centeio-Nozes” com Tâmaras e a “Centeio-Amendoim” com Uvas Passas. Os pães “Centeio-Linhaça” e o “Sem Glúten-Linhaça” foram consequência da busca por opções que atendem necessidades específicas.

Sobre o centeio
Muitas receitas de pães alemães e do norte da Europa tem como base farinhas de grãos antigos como centeio, espelta, cevada e os percursores genéticos do trigo, Einkorn e Emmer. Eles se destacam por ter uma coloração mais escura, gosto intenso e, às vezes, como é o caso do centeio, menos glúten. Um estudo do Ministério da Agricultura do Estado da Bavaria, Alemanha, mostra que o centeio possui aprox. 1/3 do glúten do trigo. Embora isto não o faça apropriado para o consumo por celíacos, contribui, aliado à fermentação lenta e natural, à boa digestão e melhor aproveitamento de seus nutrientes por pessoas sem aparente sensibilidade a glúten. Outra vantagem do pão de centeio, quando substituto do pão de trigo branco, é que ele sacia rapidamente e assim faz perder peso por coibir o consumo de carboidrato.